Estas duas semanas têm sido complicadas com a segunda geração de pepinos. A situação parece estar agora controlada. O que aconteceu? De um momento para o outro, um dos pepineiros ficou contaminado.
Como?
Em zonas agrícolas, principalmente em áreas extensas como o local onde o quintal está localizado, é difícil não estar exposto a este tipo de doenças.
Basta uma única planta sujeita a más condições de crescimento, como mau arejamento, humidade, falta de luz, deficiente alimentação, entre outros, para o sistema imunológico enfraquecer o suficiente para que fungos, bactérias ou outros infectem a planta.
A partir do momento em que a doença - neste caso, o oídio - se aloja, o fungo
multiplica-se rapidamente, liberta esporos e através da água, vento ou contacto directo, espalha-se por todo o lado.
As fotografias descrevem o registo da
contaminação em apenas dois dias.
Como se pode observar, a evolução é extremamente rápida, e não agindo rapidamente,
destrói as plantas e pode levar ao fim de toda a plantação.
A luta contra este tipo de praga é extremamente frustrante, mas se bem executada pode ser bastante recompensadora.
1. Eliminar imediatamente todas as folhas doentes. É muito importante ver a face das folhas que estão viradas para o chão. Este é o vector de infecção mais importante. Não estando exposto directamente ao sol, o fungo consegue viver durante mais tempo. Tempo suficiente para se replicar.
2. Usar um fungicida. Natural, temos o leite e chá de composto. O fungicida deve ser aplicado nas horas de menor calor. A quantidade de água usada na mistura deve ser reduzida, já que o fungo adora água.
3. Acompanhar diariamente a evolução do tratamento, e repetir os passos anteriores até não haver vestígios da doença.
Medidas de prevenção:
1. Manter a área bem arejada. O cultivo vertical ajuda. Os fungos tendem a estar mais perto do solo, sendo facilmente detectado por observação. Em geral as zonas mais baixas das plantas são primeiro infectadas.
2. Intercalação de culturas. Como na prevenção de incêndios florestais, zonas de "corta fogo", neste caso, "corta fungo", usando plantas de características diferentes, por exemplo, diferentes necessidades de água, mas, especialmente, não sensíveis aos mesmos tipos de doença.
3. Evitar acumulação de água junto às plantas. A água facilita e potencia o crescimento dos fungos. Evitar regar demasiado. Também ter cuidado em não regar de menos, porque a falta de água é tão má como o excesso. Não havendo água suficiente, a planta não consegue absorver os nutrientes que necessita, e o sistema imunológico fica enfraquecido.
Este ano a vida não corre muito bem para as abóboras e melões. A maioria morreu. Os sobreviventes, estão a crescer muito lentamente e a demorar muito para amadurecerem. As temperaturas estão muito baixas, a média deste ano ronda os vinte e dois graus.
Salsa a secar para extracção das sementes. Além da salsa, estou a processar sementes de feijão e cenoura. Das restantes plantas ainda há sementes do ano passado.
As fotografias descrevem o registo da contaminação em apenas dois dias.
Sopa de nabiças e cenoura; Uma salada de tomate e pepino.. Tudo vindo do quintal... Fresco, e... "biológico"...
"Biológico", no sentido comercial da palavra, querendo significar a ausência de adubos químicos, ou utilização de substâncias criadas artificialmente pelo homem, para tratamento das plantas ou controlo de pragas.
O kiwi parece estar a responder bem à mudança. Mas o verdadeiro teste será quando as folhas que agora estão a crescer atingirem a maturidade, momento em que, irá puxar novos ramos. O diâmetro desses ramos e a velocidade de crescimento, servirão como indicadores das necessidades alimentares do kiwi. 
A distribuição não uniforme das sementes já deixou de se notar como é evidente pela foto, apesar de já se terem feito duas colheitas.
Os primeiros sinais de amadurecimento já são evidentes no tomate mais antigo. Daqui a pouco começará a colheita.
Os pimenteiros começam finalmente a mostrar o seu potencial produtivo. Foram transplantados em Maio.
Embora o piolho do melão não seja destrutivo para a planta, é no entanto danoso para o crescimento das folhas onde reside. O piolho para tornar o seu lar confortável, segrega uma substância que provoca a contracção da folha ficando com o aspecto da imagem. O piolho alberga-se no interior do saco gerado pela deformação da folha. O estado da folha é irrecuperável. Embora a folha não seque, não cresce mais.
O kiwi que sofria de carências alimentares foi transplantado. Como se pode observar pela fotografia, o processo de transplante, é uma grande agressão para o kiwi (no Verão, pelo menos). A planta reage com grande violência e tenta livrar-se das folhas doentes o mais depressa possível.
todos os nós já apresentam rebentos novos.
As nabiças devem ser regadas com bastante frequência, de preferência todos os dias. Abuse da àgua para estas consumidoras compulsivas de àgua. No entanto deve-se ter os seguintes cuidados:
Os tomateiros já têm mais de 1 metro de altura. De forma a estimular o crescimento dos mesmos, é aconselhável fazer a sua poda regular. Em que consiste o corte de rebentos dos tomateiros? Em eliminar as novas ramificações que o tomateiro insiste em fazer aparecer. Quantas mais subdivisões o tomateiro tiver, menos fortes e mais finos serão os ramos e maior é a concentração da folhagem. Esta conformação dificulta a sua respiração e em caso de doença, como por exemplo o míldio, mais protegido fica o fungo tendo mais facilidade em se propagar por contacto entre as folhas.
