quinta-feira, 16 de julho de 2009

Oídio

Estas duas semanas têm sido complicadas com a segunda geração de pepinos. A situação parece estar agora controlada. O que aconteceu? De um momento para o outro, um dos pepineiros ficou contaminado. Como?
Em zonas agrícolas, principalmente em áreas extensas como o local onde o quintal está localizado, é difícil não estar exposto a este tipo de doenças. Basta uma única planta sujeita a más condições de crescimento, como mau arejamento, humidade, falta de luz, deficiente alimentação, entre outros, para o sistema imunológico enfraquecer o suficiente para que fungos, bactérias ou outros infectem a planta.
A partir do momento em que a doença - neste caso, o oídio - se aloja, o fungo multiplica-se rapidamente, liberta esporos e através da água, vento ou contacto directo, espalha-se por todo o lado.
As fotografias descrevem o registo da contaminação em apenas dois dias.
Como se pode observar, a evolução é extremamente rápida, e não agindo rapidamente, destrói as plantas e pode levar ao fim de toda a plantação.
A luta contra este tipo de praga é extremamente frustrante, mas se bem executada pode ser bastante recompensadora.
1. Eliminar imediatamente todas as folhas doentes. É muito importante ver a face das folhas que estão viradas para o chão. Este é o vector de infecção mais importante. Não estando exposto directamente ao sol, o fungo consegue viver durante mais tempo. Tempo suficiente para se replicar.

2. Usar um fungicida. Natural, temos o leite e chá de composto. O fungicida deve ser aplicado nas horas de menor calor. A quantidade de água usada na mistura deve ser reduzida, já que o fungo adora água.

3. Acompanhar diariamente a evolução do tratamento, e repetir os passos anteriores até não haver vestígios da doença.

Medidas de prevenção:

1. Manter a área bem arejada. O cultivo vertical ajuda. Os fungos tendem a estar mais perto do solo, sendo facilmente detectado por observação. Em geral as zonas mais baixas das plantas são primeiro infectadas.

2. Intercalação de culturas. Como na prevenção de incêndios florestais, zonas de "corta fogo", neste caso, "corta fungo", usando plantas de características diferentes, por exemplo, diferentes necessidades de água, mas, especialmente, não sensíveis aos mesmos tipos de doença.

3. Evitar acumulação de água junto às plantas. A água facilita e potencia o crescimento dos fungos. Evitar regar demasiado. Também ter cuidado em não regar de menos, porque a falta de água é tão má como o excesso. Não havendo água suficiente, a planta não consegue absorver os nutrientes que necessita, e o sistema imunológico fica enfraquecido.

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