segunda-feira, 21 de abril de 2014

De volta ao quintal


Apesar de praticamente abandonado há quase 2 anos, o quintal ainda cá anda. Assim como o Artur:)

Este  abandono traduziu-se numa grande invasão de ervas daninhas, que cresceram descontroladas. Foi preciso recorrer a ajuda profissional para desenterrar o quintal e para o devolver a uma nova vida, mas heis que cá estamos, preparados para fazer muito melhor desta vez. A vida é mesmo assim: temos de lidar com os espinhos para podermos apreciar as flores.

Bom exemplo dá-o a nossa amiga ameixeira, que se tem mostrado independente e vigorosa. Mesmo sem lhe ligarmos nenhum, hei-la a estender-se e a esticar-se até para lá da fronteira do nosso minúsculo reino verde. Vamos ver se este ano nos vai presentear com umas boas ameixas.

O processo de, vamos chamar-lhe... "tratamento", foi árduo, e, infelizmente, houve vítimas. Um ninho de melro, que se instalou esta primavera na nossa ameixeira, foi inadvertidamente exposto. Os 3 ovos ficaram assim à mercê dos gatos, apesar da nossa tentativa de os ocultar com ramos. Ficámos tristes pelos melros que iam ser, mas sorrimos pela gulodice dos nosso amigos peludos, que nos visitam das redondezas, e decerto apreciaram o petisco. É assim a Natureza.


O ninho ficou onde estava, e assim vai ficar. Vamos ver se a melra volta para o ano. O pé de Hipericão do Gerês há-de crescer e tapar a base do ninho, e pode ser que ela se sinta confiante para regressar.


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